Impactos do coronavírus no mercado profissional

Os impactos do coronavírus no mercado profissional não se restringem apenas ao formato de trabalho à distância.

Com o surgimento do vírus, pudemos acompanhar, também, diversas empresas fechando suas portas e, consequentemente, o aumento de desempregados.

Não somente no Brasil, mas em todo o mundo, o coronavírus vem transformando o setor trabalhista de inúmeras formas.

Neste artigo, vamos mostrar quais foram os principais impactos do coronavírus e como será o futuro na área profissional pós-pandemia.

Boa leitura!

Principais impactos do coronavírus no mercado profissional

A pandemia não impactou apenas nossa forma de executar tarefas ou prestar serviços, mas modificou a perspectiva de milhares de pessoas sobre as novas tecnologias.

Além disso, houve a redução de jornadas de trabalho e suspensão de contratos, fazendo com que muitas pessoas investissem no seu próprio negócio, através de vendas online e plataformas de mídias sociais.

Trabalho home office

No intuito de impedir o contágio pelo vírus, foram estabelecidas medidas de isolamento social, fazendo com que grande parte dos trabalhadores aderissem ao formato home office.

Assim, muitas empresas que antes eram contra esse estilo de trabalho tiveram que aceitar e se adaptar à nova rotina.

Portanto, foi possível perceber uma grande flexibilização no setor trabalhista e a necessidade de adequação por parte dos funcionários para lidar com as tecnologias de forma eficiente.

Desemprego e o coronavírus

Apesar dos inúmeros casos de empreendimentos que conseguiram se manter durante a crise, diversas empresas não foram tão bem sucedidas, resultando na demissão de funcionários para cortar gastos.

Esse, sem dúvida, foi um dos impactos mais negativos ocasionados pelo coronavírus no mercado de trabalho.

“É realmente uma crise global, não apenas em termos de alcance, mas também em termos de impacto econômico. Todos os setores serão afetados” afirmou Dorothea Schmidt-Klau, especialista da OIT (Organização Internacional do Trabalho).

Mudanças no ambiente de trabalho

Após o período de pandemia, a maioria dos trabalhadores voltarão para as empresas normalmente.

No entanto, os expedientes se tornarão mais ajustáveis e o formato home office também deverá ser mantido como uma opção.

Isso porque, depois do período de crise, as empresas estarão mais preparadas para lidar com dificuldades e problemas no futuro, através de outros formatos de trabalho.

Além da flexibilidade, as empresas serão obrigadas a implementar técnicas de limpeza e medidas de segurança mais rigorosas.

Os funcionários também deverão ser instruídos a manter o ambiente de trabalho adequado.

Futuro do mercado de trabalho

Em virtude da necessidade de se adequar ao trabalho remoto, os trabalhadores terão mais facilidade com as plataformas digitais e serão mais produtivos no ambiente de trabalho.

No caso das empresas, há uma enorme probabilidade de serem abolidos processos demasiadamente burocráticos e complexos.

Durante a pandemia, empreendedores e gestores puderam enxergar como a execução de tarefas de forma facilitada é benéfica para o desenvolvimento dos negócios.

Portanto, no futuro mercado de trabalho, não haverá somente profissionais mais qualificados e preparados para lidar com os avanços tecnológicos.

As empresas também estarão mais adequadas às novas formas de trabalho e muito mais flexíveis.

Futuro das Relações de Trabalho

É possível que as relações de trabalho também sejam mais flexíveis e menos burocráticas.

Com a queda do trabalho formal e mais de 38 milhões de autônomos ficando em evidência a partir da pandemia, o ministério da economia brasileiro está propondo uma forma de desonerar folha de pagamento e transferir a arrecadação destes impostos na tributação da renda.

Isso deverá facilitar para empresas absorverem mais mão de obra no mercado formal, assim como flexibilizar relações, horários e burocracia.

É preciso avaliar essas mudanças como uma marca do tempo em que vivemos, no mínimo necessárias para reduzir o abismo que existe entre os altos valores pagos pelas empresas e os baixos salários recebidos pelos profissionais.

Esse abismo nada mais é do que empilhamento de impostos e obrigações trabalhistas que não fazem mais tanto sentido em um momento em que o mundo do trabalho precisa ser de livre negociação entre empresas e funcionários.

Desse modo, podemos concluir que, mesmo com os impactos negativos, a pandemia transformou o “normal” que conhecíamos e abriu espaço para um estilo de vida extremamente diferente.